segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Grandes Inovações

Quando vemos uma grande invenção como a roda ou a lâmpada eléctrica, tendemos a pensar que ela é sempre o resultado de um momento mágico, uma inspiração divina, um estalo da mente. É claro que no processo criativo há um momento final de inspiração, em que os elementos se combinam e a ideia se cristaliza. No entanto, normalmente este momento é precedido de um demorado e árduo trabalho de pesquisas, tentativas, fracassos e acertos. Antes da inspiração há muita transpiração, mas a história só dá destaque ao momento final, o ato mágico da criação, dando a impressão do brilho instantâneo. Tanto que a criatividade é normalmente representada por uma lâmpada acesa ou por um raio. Em muitos casos, a verdade é outra. Algumas invenções resultam de muita persistência por parte de uma pessoa ou de uma equipe. Outras resultam de sucessivas contribuições isoladas de muitas pessoas, ou seja, da acumulação de pequenos avanços ao longo de muitos anos, ou mesmo séculos. Vejamos dois exemplos para ilustrar este processo.